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Fevereiro | 2016

Jornal da Ascipam

www.ascipam.com.br

2

Fragmentos históricos

PátriaAmada.

EXPEDIENTE

ASCIPAMEMDIA

PedroMoreira

Carlos Henrique de Souza

A

edição de 21 de julho de

1895 do jornal“A Cidade

do Pará” publicava um

comentário singularmente curio-

so a respeito dos consumido-

res caloteiros

que andavam

a p r on t a ndo

no setor da

c o n f e c ç ã o

de roupas: “Ó

seus bilontras

que mandam

fazer

roupas

e depois não

pagam o feitio,

nem perguntam

o preço! Queiram, ao menos, per-

guntar o preço para consolar ali

o Sr. V. J.!!!”

***

No dia 2 de dezembro de 1902,

uma das torres do edifício da

igreja matriz era atingido por

uma faísca elétrica, ocasionando

sério prejuízo.

***

No dia 8 de julho de 1904, o

PedroMoreira é professor de

Português, revisor, consultor,

autor dos livros“Casos &Coisas

doParáAntigo”,“Cronicontos”

e“OPássaro e aDona&Outros

Textos”, coautor da coletânea

“Pará deMinas, meu amor”.

Carlos Henrique de Souza

Presidente

JORNAL DAASCIPAM

é uma publicação da

Associação Empresarial de

Pará deMinas

Ano XX - Número 245

Fevereiro 2016

Presidente

Carlos Henrique de Souza

Vice-Presidente

Sandra Araújo

Diretor Administrativo

Evandro de Oliveira Silva

Diretor Financeiro

Eduardo de Almeida Leite

Diretor de Produtos e

Serviços

Sérgio RaimundoMarinho

Diretor Comercial/ Expansão

CláudioMárcio deMoura Cabral

Diretor de Eventos e

Comunicação

Paulo AugustoTeixeira Duarte

Diretor Social e Comunitário

Ênio Fonseca Amaral

DiretoriaAssistente

AlexandreMachado de Oliveira

Daniel Chaves Peixoto

Giovanni Rodrigo Diniz

José Dimar Mendes

Maria Cristina Aparecida de Almeida

NilsonMendes dos Santos

Silvana Aparecida Ferreira Araújo

Conselho Fiscal Efetivo

Mário Augusto Silveira Pinhão

Márcia Cecília de Araújo

Ronaldo Pinto CoelhoMendes

Suplentes Conselho Fiscal

HaroldoM. Faria Pinto

José Fernandes Guimarães

Milton Henriques Guimarães

Diagramação

Publique

producao@publiqueweb.com.br

(37) 3231-3400

Redação

Publique

Rua BeneditoValadares, 478, sl 104

Centro - Pará deMinas -MG

Fone (37) 3231-3400

Asmatérias assinadas são de inteira

responsabilidade de seus autores.

Delegado de Polícia fazia pu-

blicar um edital contra a falsa

mendicância em voga na cida-

de. A ordem foi afixada na porta

da matriz e avisava que, para

seu exato cumprimento, seria

permitido dar esmolas somente

aos “verdadeiramente neces-

sitados”, aos quais seria conce-

dida licença especial daquela

autoridade.

***

O Dr. Cândido José da Fonse-

ca Júnior, em 1904, anunciava

categoricamente, através da im-

prensa local: “Aviso a todos que

absolutamente não aceito, des-

ta data em diante, doentes mo-

ribundos cujo tratamento tenha

sido iniciado por outros”.

***

A Rua Benedito Valadares an-

tes chamou-se“20 de setembro”,

emmemória da data histórica.

A Praça Afonso Pena chama-

va-se “Paço Municipal”.

A Rua Major Manoel Antônio

chamava-se “Santa Cruz”.

“13 de Maio” era o primitivo

nome da Rua Tiradentes.

A Rua Capitão Teixeira um dia

chamou-se Rua Paraopeba.

A Rua Dr. Higino, durante cer-

to tempo, foi conhecida como

“Rua dos Bambus”.

A Praça José Honorato, du-

rante muito tempo, foi a “Praça

Humaitá”.

***

A Câmara Municipal, emmaio

de 1913, criava uma lei que proi-

bia “d’ora em diante constru-

ções de prédios de madeira à

antiga”, no centro da cidade.

***

No dia 22 de março de 1914,

inaugurava-se oficialmente o

primeiro Grupo Escolar da cida-

de o Torquato de Almeida.

***

Em maio do mesmo ano, era

posto à venda o livro “Pontos

de História Pátria”, de autoria

de Olympio Pereira, professor

residente no Distrito de São

José de Varginha.

CANTODE PÁGINA

Deveria, como representan-

te da classe empresarial, usar

deste espaço para tratar das

questões setoriais diretamente

ligadas a nos-

sos

associa-

dos; identificar,

pontuar

as

dificuldades e

debater estra-

tégias para su-

perá-las dentro

dos segmentos

que represen-

tamos.

Mas peço licença para

utilizar-me deste espaço para

uma reflexão sobre questões

nacionais que tanto vem cau-

sando dificuldades a nossa pá-

tria amada.

A democracia é o governo do

povo, pelo povo, para o povo. É

conceito universal, consagrado

na maior e mais perfeita demo-

cracia do mundo, a dos Estados

Unidos. E para ser bem exerci-

da, deve ser composta por três

poderes autônomos e indepen-

dentes, o Executivo, que admi-

nistra o governo, o Legislativo,

que faz as leis e o Judiciário

(aquele que precisa ser o mais

independente de todos) que

vai fiscalizar o cumprimento

das leis, entre elas, a lei maior,

a Constituição, e julgar os que

forem acusados de descumpri-

-las.

Ah, se pelo menos capazes

fossemos de copiar!

O que preocupa é o sistema

presidencialista que adotamos,

por mimetismo cultural dos Es-

tados Unidos. De lá copiamos

a República, o federalismo, o

modelo de Corte Suprema, o

Legislativo bicameral( o Sena-

do como representação dos

estados-membros no Legislati-

vo federal e a Câmara dos De-

putados representando o povo

da federação).

Copiamos o modelo formal,

mas não a funcionalidade prá-

tica do sistema. Estamos presos

numa estrutura falsa de pode-

res institucionais a prejudicar o

desenvolvimento da economia

e a conquista do bem-estar do

povo. A ética sobre como sa-

ber-se conduzir com honradez

na sociedade está em profunda

crise no Brasil.

Precisamos analisar, enten-

der, saber o que há por trás

deste governo populista de-

magógico, deste governo de

coalizão, do toma lá dá cá. Na

atualidade brasileira, nossa su-

posta democracia ficou reduzi-

da a um poder maior, que do-

mina e invade a autonomia dos

demais. O Executivo, com a for-

ça da canetada, da distribuição

de cargos e benesses variadas,

transformou-se no superpoder.

Aceitar os inúmeros erros do

governo federal nos últimos 12

anos só porque o partido go-

vernista aperfeiçoou e se disse

o autor do programa Bolsa-Fa-

mília tem sido um erro em que

a população menos informada

ainda acredita. É como disse

um cidadão: “aceitar os erros

dos governos porque eles pos-

suem programas assistenciais

é como uma mulher que aceita

apanhar do marido porque ele

coloca comida na mesa”.

Tirar milhões de brasileiros

da pobreza deve ser sempre

obrigação do Estado, e não um

salvo-conduto para comissões

e roubalheiras, assim como

programa de casas populares

e os voltados para educação e

saúde, além de outros que pos-

sibilitem um país como o Brasil

crescer e se desenvolver. O pre-

sidente da República foi eleito

para isso, que deve ser sempre

sua obrigação.

E nós, cidadãos eleitores?

Qual nossa obrigação?

Um forte abraço a todos!