Chuva alaga comércio

No dia 2 de fevereiro, Pará de Minas foi surpreendida por um forte temporal que arrancou asfalto, derrubou árvores e arrastou veículos. As fortes chuvas, que duraran, aproximadamente, uma hora, alagaram vários pontos na cidade. Os bairros e o centro sofreram com a chuva, que trouxe ventos fortes e granizo, deixou árvores caídas e arrancou asfalto de ruas e avenidas. Esta era a cena mais comum após o temporal. Na avenida Argentina, região central de Pará de Minas, a água subiu e invadiu casas e estabelecimentos comerciais, veículos estacionados foram arrastados pela água e bateram uns contra os outros. Na praça Torquato de Almeida, a água subiu mais de um metro e inundou tudo. A avenida Alano Melgaço Barbosa ficou intransitável.

Na avenida Professor Melo Cançado, nas proximidades da balança de caminhão, a água deixou o trecho intransitável. E assim aconteceu em vários pontos da cidade. Pará de minas não foi planejada para um crescimento acelerado. A impermeabilização das ruas e um sistema de drenagem ineficaz impedem a infiltração e o escoamento das águas, ocasionando as inundações. Mas todos nós podemos ajudar. O que agrava mais a situação é o lixo que jogamos nas ruas, segundo informou Willer Castro de Souza, coordenador do Condec e presidente do Codema.

“Está tudo superdimensionado, principalmente ao crescimento da cidade e o volume de lixo acumlado por toda parte. O lixo entope as bocas de lobo, galerias e o sistema de drenagem, que já é deficiente, não funciona. A água não tem como escorrer. Este é um grande problema que enfrentamos para tentar conter as inundações. Mas, com a conscientização de não jogar lixo na rua, não varrer restos e sujeiras para a boca de lobo, o problema pode se minimizado. É certo que tivemos um maior volume de chuvas este ano, mas isso só tende a crescer e o problema pode piorar com o passar dos anos, se não cuidarmos de nossa cidade”, alertou Willer.

Março de 2009