Todos nós sabemos da carência geral do brasileiro, seja na saúde, habitação, transporte e um emprego digno. São deficiências que demandam grandes recursos, mas aos poucos vamos conquistando graças à boa valorização de nossas commodities.

No entanto, o minério, o petróleo e o agronegócio não têm condições de sustentar um desenvolvimento de um país como o Brasil sem um investimento consciente, programado e contínuo na educação, principalmente a educação básica e profissional de nossa mão de obra.

O Brasil está entre as 10 maiores economias do mundo, mas não consegue uma posição dentro das 60 nações com melhor Índice de Tecnologia da Informação (ITI) .

Países como China, Índia e Coreia do Sul, que já tiveram índices piores que o nosso, investiram pesado em educação, melhoraram seus ITIs e ocupam índices desenvolvimento superiores aos nossos. É importante observar que estes países têm muito menos recursos naturais que pudessem influenciar seus desempenhos econômicos.

A Coreia do Sul, a que mais investiu em educação, já ocupa PIB per capta no nível de países do 1º mundo, e isso tudo em muito pouco tempo.

Não podemos mais esperar que o desenvolvimento nos ache, nós precisamos encontrá-lo e a educação de qualidade é o caminho.

Estudos realizados pelo setor industrial mostram uma grande demanda por mão de obra qualificada, comprometendo de maneira perigosa a competitividade da empresa brasileira, como se não bastassem as dificuldades enfrentadas por elas com os pesados impostos, encargos sociais e falta de infraestrutura. Este mesmo estudo divulga que até 2014 será necessário capacitar 12 milhões de trabalhadores para atender à demanda das empresas.

Caso não o façamos, estaremos perdendo empresas para fora e consequentemente dando empregos para a China, Índia, etc. e deixando nosso povo desempregado.

Em Pará de Minas acreditamos que faremos nossa parte. Com a ajuda da prefeitura, vereadores e união dos empresários, teremos a ampliação da presença do Senai, Sesi e Fiemg na cidade, fornecendo a capacitação dos trabalhadores que as empresas demandarem e vendo nossos filhos absorvendo e criando novas tecnologias.