Adeel Alimentos entra em operação no segundo semestre de 2010

Local que abrigará a Adeel Alimentos
Local que abrigará a Adeel Alimentos

Produtores, lideranças ruralistas, autoridades, empresários e formadores de opinião foram os convidados especiais do café de confraternização promovido pela Adeel Alimentos, em novembro. O encontro também propiciou aos convidados conhecer mais de perto as obras de uma das mais novas empresas de Pará de Minas. Constituída no ano de 2007, tendo como razão social o nome Prime Alimentos, a empresa está se estruturando para conquistar o mercado com o nome fantasia de Adeel Alimentos. É genuinamente de Pará de Minas e foi idealizada por um grupo de onze associados com o objetivo de suprir uma das maiores carências do mercado – cortes suínos personalizados. Com sede na rua Padre Zanor, no bairro Dom Bosco (nos fundos da Itambé), a Adeel está sendo construída em um terreno de 10.000 metros quadrados, doado pela Prefeitura de Pará de Minas, com a perspectiva de entrar em funcionamento já no segundo semestre de 2010. Segundo João Bosco Martins de Abreu, presidente do Conselho de Administração, de início a indústria deverá abater 170 animais/dia, o que representará 4.000 toneladas/ano, com um faturamento da ordem de R$24 milhões/ano.

A previsão é que a Adeel entre em funcionamento com a operacionalização de dois turnos, gerando 80 empregos em cada um deles. Satisfeito com o andamento das obras e muito otimista com a colocação dos produtos no mercado, João Bosco explica que, além dos cortes especiais, em quantidades demandadas pelos consumidores, a indústria investirá na produção de presunto, linguiça e hambúrguer, dentre outros.

“Nosso interesse pelo assunto se tornou maior a partir de uma pesquisa nacional realizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) comprovando que o consumo da carne suína só não é maior no Brasil porque as pessoas têm dificuldade para encontrar pequenas porções. Uma família de três pessoas, por exemplo, basicamente consome três bifes ou três fatias de carne em cada refeição e raramente os cortes especiais oferecem essa opção. A Adeel vai preencher esta lacuna investindo no mercado nacional e depois nas exportações”, diz ele.

Além de atender às necessidades do mercado, a Adeel agregará valor à suinocultura da região de Pará de Minas que, hoje, vende o suíno vivo a R$2,40 o quilo (em nível de bolsa) e a partir do processamento da carne receberá em torno de R$6,00 a R$7,00 por quilo.