O Procon acaba de registrar, oficialmente, o primeiro golpe do “Código de Barras” em Pará de Minas. A vítima é um comerciante da rua Benedito Valadares que, mesmo sendo cuidadoso em relação a esse assunto, perdeu dinheiro.
O golpe foi dado em cima de um boleto com características absolutamente iguais aos documentos legalmente emitidos. A única diferença foi a numeração do código de barras. O comerciante acessou o site do seu prestador de serviços e, como das outras vezes, emitiu o boleto que foi quitado em seguida.
O problema estava na numeração do código de barras, o que impediu que o dinheiro caísse na conta certa. A vítima só percebeu o erro dias depois, ao receber a cobrança, e se dirigiu imediatamente ao Procon.
A pesquisa do órgão de defesa do consumidor apurou a presença de um vírus que muda as informações. No boleto alterado, o logotipo do banco não muda, mas seu número sim. Exemplo: o número da Caixa Federal é 104 e pode ser mudado para o do Santander (033).
No site da Febraban há uma lista com os números de todos os bancos brasileiros, assim é possível conferir se correspondem ao logotipo do boleto. Na tentativa de impedir ações criminosas como essa, as instituições bancárias já investiram mais de R$2 bilhões, no entanto, ainda não conseguiram combater as fraudes.